Uma das modalidades econômicas que cresceram em 2016, o consórcio imobiliário segue atraindo a curiosidade de quem sonha em comprar a casa própria. No ano passado, 71,3 mil imóveis foram sorteados no país, 2,9% a mais que em 2014, segundo pesquisa da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC). Na Caixa, além da compra de apartamentos, casas e terrenos, ainda é possível usar a carta de crédito (com valores que variam entre R$70 e R$700 mil) para reformar seu imóvel.
Diferentemente do financiamento por crédito imobiliário, o consórcio funciona como uma espécie de poupança forçada, explica o advogado especialista em direito imobiliário Thiago Carregal. Dessa forma, o contratante deve pagar um valor fixo todo mês enquanto aguarda ser sorteado. Para ter acesso ao recurso, o comprador já deve ter um imóvel em vista. O pagamento, feito por débito automático, é uma das vantagens do consórcio, pois ajuda a evitar atrasos, explica o especialista:
A grande questão do consórcio imobiliário é a falta de previsão concreta para o recebimento do bem. Mas, por ser corrigido, o valor de resgate sempre acompanha o mercado de imóveis, com uma baixa incidência de juros nas parcelas. O porém da compra é o momento da contemplação, quando o comprador tem que comprovar a renda e que vai comprometer somente 30%.
Para quem pretende adquirir um consórcio imobiliário, o primeiro passo é garantir a idoneidade da empresa que oferece o serviço e se tudo que foi prometido consta do contrato. Em seguida, com o documento em mãos, verifique se estão corretos o valor do crédito e o prazo de duração dos pagamentos. Também é importante conferir o valor das despesas que serão cobradas, assim como a correção do crédito aplicado e as garantias para retirada do imóvel.